terça-feira, 7 de junho de 2011

Se há Amor, não há Apego


O apego, a qualquer coisa que seja, demonstra desconfiança. Se você ama uma mulher ou um homem e se apega, isso só mostra que não confia. Se você ama uma mulher e pergunta: "Amanhã você ainda me amará ou não?", é porque não confia.
Se você vai ao cartório para se casar, é porque não confia. Confia mais no cartório, na polícia, na lei do que no amor. Se essa mulher ou esse homem tentar enganá-lo amanhã, ou deixá-lo na mão, você poderá obter apoio da justiça ou da polícia, e a lei estará do seu lado, e toda a sociedade o apoiará.
Você está tomando providências porque tem medo. Mas, se ama de verdade, o amor basta, é mais que suficiente. Quem liga para o amanhã? Mas, no fundo, há dúvida. Mesmo quando você acha que está apaixonado, a dúvida continua
Dizem que, quando Jesus ressuscitou após a crucificação, a primeira pessoa que o viu vivo foi Maria Madalena. Ela o amava imensamente. Correu em direção a ele. O Novo Testamento narra que Jesus disse: "Não me toque". "Não se apegue"
Jesus deve ter dito "Não se apegue a mim", porque, se existe confiança, não há apego; se há amor, não há apego. Você simplesmente partilha, sem se apegar; partilha em profundo relaxamento.
Autor: Osho, em "A Música Mais Antiga do Universo"
Difícil né... refleti muito sobre isso e até cheguei a algumas conclusões bem interessantes. Não se apegar aquilo que ama, chega até ser um ato de compaixão, pois você abre mão daquilo que ama em nome do amor que você sente, sem intensão de receber algo em troca. Sem esperar que ele volte. É confiar no universo e só. É como plantar flores para que talvez as borboletas venham, ser amigo, simpatico, comunicativo, companheiro para que talvez essa pessoa venha a gostar de mim, ou que goste de mim todos os dias. O difícil é fazer isso em profundo relaxamento...sem sofrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário